Aparece-nos o herdeiro brasílico do senhor de engenho através da descrição de Wilbois, com todos os defeitos, manhas, caprichos, maus hábitos de que a mucama criadeira era a principal responsável. Daí os estágios por onde passava o rebento senhorial, recebendo influência africana na infância, índia na adolescência (quando escapava de casa para pescar, caçar e vadiar), e europeia no colégio, sob o ensino do padre de origem, ou formação portuguesa.
Dobrada tarefa esperava o educador que devia instruir garotos, e lutar com a péssima carga a pesar-lhes sobre a infância. Quanto mais importantes os pais, mais deplorável cunho exercia a escravaria nos filhos, e maiores defeitos que corrigir deparavam-se aos que deviam prepará-los à vida. Em todo lugar onde apareciam os filhos de senhores de engenho, fosse na sede da capitania fosse na cabeça da colônia, ou na capital do reino, provocavam "casos" e incidentes. Muitos dos que mais tarde foram para Coimbra, mostravam-se tão vadios quanto indisciplinados, não conhecendo outra norma sinão o bel-prazer das suas vontades. Contudo, nestes pequenos turbulentos, também influía beneficamente a religião, suprema autoridade a que era preciso obedecer, acima de pais condescendentes e escravos passivos.
Os que seguiam por ânimo religioso os imperativos da madre igreja, ao invés de conservar os perniciosos hábitos inculcados pela mãe negra, emendavam