L'histoire de l'inconfidencia (révolte) de Minas, que j'ai tracée d'après les traditions des Mineiros les plus éclairés, doit, je crois, être considerée comme étant plus digne de foi (Voyage dans les provinces de Rio de Janeiro, etc., I, 202) que celle qu'a imprimée Southey en consultant des pièces officielles fournies par les juges des malheureux qui furent condamnés dans cette circonstance. - Je dois faire observer, afin d'éviter toute confusion, que, en indiquant la patrie de ces deux tribus, Eschwege a écrit Uraguay pour Araguaya".
Eis o trecho de Eschwege (82) a que Saint-Hilaire se refere: "Durch Unthätigkeit und Bedrückung von Seiten der Direktoren, zu welchem Amte gewöhnlich unwissende Soldaten aus Goyaz gewählt wurden, kamen jedoch diese Kolonien nie in Aufnahme, und obenein war man auch in der Wahl der daselbst angestellten Geistlichen nicht glücklich. Krankheiten rafften ebenfalls viele dahin, so dass sich das Gouvernement von Goyaz genöthigt sah, die Kolonien mit andem Indiern zu verstärken, und vor ungefähr 50 Jahren" - (Eschwege escreveu isso em 1816! - H. B.) - "eine grosse Anzahl von Indier vom Uruguay, von den Stämmen der Caraia und Tapirapé in diese Gegenden versetzte, die sich ebenfalls mit den andem so ganz in Eins verschmolzen haben, dass sie jetzt nicht mehr von ihnen zu unterscheiden sind".
É provável, portanto que os tapirapé mandados por Antônio Pires de Campos para a aldeia de Santa Ana fossem os cativos de Pinto da Silveira, pois nos Anais da província de Goiás publicados em 1864 escreve Alencastre (78): "Em 12 de outubro de 1742, perante uma numerosa junta que fez D. Luís convocar, assinou Campos o contrato, por virtude do qual se obrigou a fazer a guerra aos caiapós mediante o prêmio de uma arroba de ouro, com que contribuíram os mineiros de Vila Boa". E acrescenta (ib. 79): "João de Godoy Pinto da Silveira continuou na obra da conquista, já tão adiantada por Antônio Pires de Campos, batendo os índios em outros pontos, onde este não tinha podido chegar com os seus bororós, e numa diversão que fez até o Araguaia deu um assalto às aldeias dos pacíficos tapirapés, fazendo algumas presas. As barbaridades praticadas por estes dois cabos chegaram ao último excesso. Aldeias inteiras foram devastadas e reduzidas à cinza... A notícia das atrocidades praticadas por estes dois conquistadores levou o terror às últimas guaridas dos caiapós; receando, porém, D. Luís, e com razão, que os índios viessem para o futuro a praticar novos insultos, de que muito se temiam os habitantes de Vila Boa e Meia Ponte, criou companhias de aventureiros compostas de bastardos e pretos forros, a quem incumbiu de policiar os pontos que pudessem para o futuro ser ameaçados, organizando-os em diversos destacamentos volantes. Todas estas medidas eram aprovadas pela carta régia de 26 de março de 1743". - Em outro lugar (ib. 160), o mesmo autor ainda observa: "Os caiapós, afugentados pelo coronel Campos em 1743 e 1744, e depois pelas partidas de Antônio Ferraz de Araújo e João Bicudo de Brito, se foram refugiar pelos sertões da capitania de Mato Grosso".
Ora, é bem possível terem os tapirapé mencionados por Eschwege e Saint-Hilaire voltado da aldeia de Santa Ana para o Araguaia e, por esta ocasião, certos goianos terem chegado a supor que esses índios vindos de uma região situada ao sul de Vila Boa, procedessem dos sertões do Rio de Janeiro alcançáveis pela mesma estrada que levava ao rio das