medidas, a variabilidade masculina é mais acentuada do que a feminina, fato esse que se exprime também nos índices facial e nasal.
Dada a extrema carência de dados comparativos parece difícil ajuizar-se da significação relativa das medidas de variabilidade. Lançamos mão dos dados referentes ao desvio padrão em duas tribos brasileiras, os tucano e tereno que, por razões óbvias, nenhuma relação cultural ou física têm com os tapirapé, a não ser pelo fato de pertencerem ao mesmo estoque racial. Objetivo da comparação é apenas a averiguação de um grau maior ou menor de homogeneidade somática.
Com referência aos tucano sete medidas e índices podem ser comparados com valores análogos referentes aos tapirapé. Vê-se que, desses sete, cinco são mais baixos entre os tapirapé, tanto homens como mulheres. A comparação com os tereno estende-se a 18 medidas e índices. Destes, 15 são mais baixos entre os homens tapirapé. O mesmo número foi apurado entre as mulheres tapirapé. Justifica-se, portanto, a conclusão de que os tapirapé constituem o mais homogêneo dos três grupos.