casamenteiro pela feiura e também escassez de dote, nada resolvendo sobre os demais.
Ocorreu, então, ao gabinete inglês, valer-se da oportunidade para persuadir ao Príncipe Regente tornar à Europa, pois, considerava que se alongara demais no Brasil, objeto de preocupações para os dirigentes da política internacional sob orientação do eixo Viena-Londres. As instruções dispensadas a Sir John Beresford, encarregado de trazer de volta D. João a Portugal, mencionavam expressamente a delicada incumbência, assim como pedido de medidas por parte da coroa britânica à lusa, contra o tráfico de negros. Segundo o seu costume quando se via às voltas com grandes dificuldades, tergiversava o Príncipe a respeito do espinhoso assunto, alegando necessitar consulta ao seu Conselho, e finalmente emprazado para responder, alegou grande constrangimento, porquanto as providências destinadas a combater o tráfico podiam arruinar o país. Concluía Beresford preferir tomar parte em batalhas, "or to be a mid all my life than undertake such an Embassy as this again; for what with the climate wich has been insupportably hot", além das dificuldades de tratar com Príncipe mais manhoso que o mais astuto saloio de seu reino(5). Nota do Autor
Outro incidente de ordem interna veio ameaçar os preparativos de viagem da Arquiduquesa e respectivo séquito. Mal tinham começado os aprestos das naus D. João e D. Sebastião, para o transporte da Sereníssima Princesa,