chegava a Viena, endereçada ao Marquês de Marialva, comunicação de D. Miguel Pereira Forjaz, Secretário do governo de Portugal, com data de 19 de maio de 1817, onde avisava que o navio "Camões", procedente de Bengala, aportara no Recife em armas, presa de revolucionários, que depois de se apossarem dos bens dos vassalos portugueses aí estabelecidos, cometiam toda sorte de desatinos. Narrava, contudo, o capitão do barco, que lhes faltavam armas, munições e víveres, "que deligenceião haver de outras partes, principalmente dos Estados Unidos". Ignorava-se de momento se existiam ramificações do levante em outras capitanias, julgando D. Miguel urgir o envio das fragatas "Perola" e "Príncipe D. Pedro", mais uma embarcação ligeira, para comboiarem de Portugal as tropas remetidas ao teatro da rebelião e bloquearem o porto do Recife.
A despeito dos acontecimentos, mandava-se o iate da coroa "Santo Antonio" para Liorne com o agente incumbido de efetuar as compras necessárias à viagem da Sra. Da. Leopoldina. No comunicado seguinte, da mesma origem, com data de 1 de junho de 1817, informa Forjaz as medidas tomadas por várias capitanias do Norte do Brasil, contra Pernambuco, assim como as providências do Conde dos Arcos, governador da Bahia, para sufocar a revolta(6). Nota do Autor A 10 de junho desse mesmo ano nova comunicação, desta vez sobre a conjura urdida em Lisboa por Gomes Freire