distinto, de exceção. Tendo consubstanciado em si a força irreprimível da expansão nacional, em dado momento histórico, não pode ter consideração igual ou semelhante à que se dispensa, em regra, aos grandes homens em determinada atividade, em especulação restrita, guerreiros vitoriosos em combate ou combates, estadistas de reformas felizes, políticos de medidas oportunas, inventores ou sábios, poetas ou romancistas.
Nele não há a ver o campeador de 27 anos, guerreiro por instinto, cujas qualidades maravilharam o inimigo; nem o organizador espantoso de um exército que tão eloquentes provas forneceu de sua eficácia combativa; nem o criador de um Estado novo na América do Sul; nem o nobre contendor que primou em fazer a guerra à moda dantanho, sem humilhar os vencidos, vencedores da véspera como o Coronel Rozendo Rojas, intratáveis como D. Lino Roméro, concedendo a ambos e aos seus lugares-tenentes o uso da espada depois de rendidos, um em Volta da Empresa, empós 11 dias de combate, outro em Puerto Alonso, depois de nove dias e nove noites de luta encarniçada, infernal, tremenda; nem o patriota que soube se colocar em um segundo plano digno quando o Barão do Rio Branco, tendo assumido a pasta das Relações Exteriores, avocou a questão acreana, para resolvê-la por via diplomática e mediante ajuste e indenização, quando já estava ela resolvida pela melhor e mais decisiva forma; nem o administrador admirável que ele foi do Departamento do Alto Acre, depois do território haver passado para a soberania do Brasil; e menos ainda como mártir que o fizeram, assassinando-o pelas costas, de emboscada, para fazê-lo calar os protestos veementes contra a escravidão dos acreanos pelos agentes do governo do Rio de Janeiro. Seria vê-lo em minúcias, o perfil apenas debuxado, as características somente esboçadas.