Fronteiras e fronteiros

Ele há que ser visto no exercício amplo de todas as qualidades que lhe exornaram a personalidade inconfundível, singular, magnífica, de inteligência e de bravura, todas a serviço do anelo que é de todos por um Brasil maior.

O Acre, tal como foi integrado no mapa do Brasil, é obra sua, de seu heroísmo, de sua força de querer.

Do alto da tribuna do Senado da República, quando de sua morte, em 1908, Coelho Lisboa qualificou-o de aventureiro sublime, só comparável a Cid, o campeador fascinante de Espanha.

Germano Haaslocher, na mesma ocasião, disse que foi um dos maiores patriotas que tem tido o Brasil.

O título que melhor lhe cabe, entretanto, é aquele que lhe deram os seringueiros do rio da borracha e que ele sempre ouvia com um sorriso de íntima e intraduzível satisfação: pai do Acre!

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