Suíça, cujo laudo foi conhecido a 1° de dezembro de 1900, o escritor sul-rio-grandense traçou o perfil do amigo, historiou as relações entre ambos, iniciada no curso acadêmico em São Paulo e mantida numa correspondência epistolar jamais interrompida durante 28 anos, e pela qual pôde acompanhar sua evolução intelectual, saber-lhe as preocupações, conhecer-lhe os trabalhos, aferir-lhe, em suma, o valor.
Depois disso é que referiu como e onde teve oportunidade para manifestar ao Presidente da República a extranheza pelo fato de não ter sido o Barão de Rio Branco o homem escolhido para a Questão de Palmas, ao invés do Barão Aguiar de Andrade, "que nunca se assinalara por estudos especiais sobre o assunto".
Melhor, porém, de que quaisquer comentários, são as suas próprias palavras:
"Em fevereiro de 1893, estando eu um dia com o Sr. Marechal Floriano Peixoto, na Escola de Belas Artes, no Rio de Janeiro, a propósito de algumas imagens dos templos das antigas missões jesuítas no Rio Grande do Sul, — que haviam sido mandadas para a Exposição de Chicago, e que S. Ex. vira no antigo edíficio do Museu Nacional (onde se fez a exposição preparatória) aconteceu conversarmos um pouco sobre a questão de Missões, a discussão que a respeito dela houve na imprensa do Rio, e sobre o Sr. Barão Aguiar de Andrade. Tive desejos de perguntar ao Sr. Marechal: Porque não foi aproveitado o Barão de Rio Branco para chefe da Missão Especial? Mas como não tinha intimidade com Sua Excelência, com quem falava pela segunda ou terceira vez, entendi que a minha interpelação seria inconveniente e limitei-me a dizer-lhe:
- Admiro como não foi aproveitado neste negócio o Barão do Rio Branco, que a meu ver é o brasileiro mais competente para discutir e tratar