o assunto, em vista dos estudos especiais a que tem consagrado todo o seu tempo e atividade".
Não pode haver dúvida, portanto, que foram essas palavras de conceito aos méritos de Rio Branco, ouvidas de Graciano de Azambuja em fevereiro de 1893, que surgiram ao espírito de Floriano Peixoto, no mês seguinte, quando lhe levaram a notícia da morte de Aguiar de Andrade.
Daí, igualmente, a explicação para a presteza com que foi dado substituto ao diplomata extinto.
Floriano Peixoto, com a rara capacidade que nunca ninguém lhe negou, para conhecer os homens, terá compreendido nas palavras de Graciano de Azambuja, cuja característica fundamental era a severidade, que elas se ajustavam perfeitíssimamente à figura familiar do antigo colega na Escola Militar, em 1861. Não lhe saberia o pendor para os estudos históricos e geográficos, só revelado quando cursou a Faculdade de Direito (de 1865 o estudo biográfico do Barão de Serro Largo), mas não foi difícil compreendê-lo de través o julgamento e as informações do advogado gaúcho.
A Graciano de Azambuja, nessas condições, é que o Brasil ficou devendo a descoberta de um dos seus maiores homens públicos em todos os tempos e regimes: o Barão de Rio Branco.