as terras e de povoá-las com elementos seus. Dentro de pouco, entretanto, voltaram ambas ao domínio da Coroa por se haver convencido o donatário de sua imprestabilidade para qualquer gênero de exploração mercantil e industrial.
É no começo do século XVIII, porque em 1700, que a Grã-Bretanha, pela primeira vez, investe e ocupa a ilha de Trindade, dando início à série de tentativas para dela se apossar definitivamente.
O fato, porém, é que Portugal, ao tempo, era ainda bastante forte para se sujeitar passivamente ao esbulho e que a Grã-Bretanha ainda não era suficientemente poderosa para tornar efetiva a usurpação.
Bastou, nessas condições, que Portugal reclamasse, para que sua futura aliada mandasse pressurosa arrancar os padrões plantados na ilha pelo captain Edmond Halley.
Em 1781, entretanto, as coisas haviam mudado de figura. Portugal já era menos forte e a Inglaterra mais potente. Ocorre, então, nova ocupação da Trindade, que dá lugar a novo protesto português, atendido, porém, sem solicitude.
Para evitar a repetição da tentativa insólita, o governo da metrópole manda guarnecer a ilha por 400 homens que nela se conservam até 1785.
Desta data em diante só houve que assinalar visitas com caráter científico, geralmente de europeus, embora se saiba, hoje, que periodicamente os navios ingleses encarregados de patrulharem os mares do sul a ela aportavam de quando em vez.
Dessa circunstância, naturalmente, a resposta que ao Chanceler Carlos de Carvalho deu o Plenipotenciário Constantino Phipps, em 1895, de que a ocupação anunciada pelo Financial News não lhe parecia destituída de fundamento...
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