Dom Pedro baniu Domitila para São Paulo e enviou outra vez Barbacena à procura da noiva, enquanto o diplomata visconde de Pedra Branca, ministro em Paris, se dirigia a Mannheim, junto à viúva do grão-duque Carlos de Baden, Estefânia, prima de Eugênio, a Hortência, e à duquesa de Leuchtenberg.
Barbacena levou em sua companhia a pequena Rainha Maria da Glória, de Portugal, para promover seu noivado com D. Miguel, em Viena.
Soube, porém, que D. Miguel havia usurpado o trono português, e que Metternich se colocara a seu lado.
Seguiu, então, para Londres em vez de seguir para Viena.
Em Londres, a pequena Rainha achava-se em boa guarda, com o amigo de Portugal, o rei Jorge IV. Com essa alteração do programa, Maria da Glória teve oportunidade de conquistar as simpatias da corte inglesa.
De outro lado, as pretensões matrimoniais do Imperador recebiam novas recusas.
Além disso, chegavam notícias de que D. Pedro havia se reconciliado com Domitila.
Como o correio, naquela época, levava mais ou menos dois meses para chegar a seu destino, entre a Europa e o Brasil, aconteceu que Dom Pedro já se achava noivo de Amélia de Leuchtenberg, quando sua ordem para a interrupção desses esponsais chegou às mãos de Barbacena.
Em julho de 1829, Amélia atingiu a idade de dezessete anos, fixada pela mãe para o seu casamento.
O casamento, por procuração, realizou-se a dois de agosto e foi celebrado pelo Núncio Charles Merez d'Argenteau, Arcebispo de Tiro, in partibus infidelium.
O tio Carlos representou o noivo.
O Conde Spritz descreve a cerimônia:
"Além da família Leuchtenberg e toda a corte, achavam-se, com seu séquito, a rainha-viúva Carolina, o casal duque Max da Baviera, o marquês de Barbacena, o marquês de Resende,