Honra, comandada pelo Chefe, o Exmo. conde de Vila Nova de S. José.
Ia então o coche que conduzia as Damas de Sua Majestade a Imperatriz e de Dona Maria da Glória, a que se seguia o que levava os criados de S. A. o duque de Leuchtenberg, fechando esta magnífica procissão um esquadrão de cavalaria.
A cidade do Rio de Janeiro engalanou-se de modo singular, e os seus habitantes viveram intensamente por muitos dias.
Não foram apenas as medidas governamentais responsáveis pelas públicas alegrias nessa ocasião.
A iniciativa e participação privada foram nota marcante de júbilo popular." (1)Nota do Autor
A imprensa exaltava o episódio. O povo dançava e cantava pelas ruas. E até as colônias estrangeiras contribuíram com sua homenagem especial. Não admira, pois, que os programas oficiais fossem os mais imponentes.
Para bem reviver a memória daqueles dias bem brasileiros, nada melhor que acompanhar os documentos da época e, de vez em quando, deixá-los falar fielmente... (2)Nota do Autor
A decoração das ruas, especialmente as da passagem do cortejo conduzindo Suas Majestades de bordo para a capela Imperial merece a descrição de alguns detalhes. Diversos artistas se esmeraram nessa decoração: são eles os pintores José Leandro e Francisco Pedro do Amaral, e Pezerat, arquiteto das Imperiais Quintas.
Eis um trecho do acontecimento, escrito no Diário Fluminense: "Na rua Direita, no canto da rua dos Pescadores, havia um outro arco de 18 palmos de abertura e 9 de largo e com 40 palmos de altura até a cimalha real, decorado com quatro colunas da ordem coríntia compósita; tinha no centro