uma cúpula com as letras iniciais dos nomes de Suas Majestades Imperiais e um escudo sustentado por Himeneu e Amor, que com uma grinalda de flores coroavam esta cifra.
Sobre os corpos salientes da platibanda repousavam as figuras seguintes: na face do Norte, à direita, o Rio, gravado em um tronco o dia 16 de outubro de 1829, e sobreposta a Fama; e da esquerda, o Brasil e o anjo tutelar do Império. Da face do Sul ornavam o lado direito Minerva e a Paz, e o esquerdo a Aurora e a Abundância; e nas platibandas os nomes por extenso de Suas Majestades Imperiais. Por baixo do arco distinguiam-se os dois nichos, onde se colocaram dois meninos de dez para 11 anos com açafatas de flores, no felicíssimo dia 17 do corrente, lançando-as sobre os coches, que conduziram Suas Majestades Imperiais, sendo que nas noites de iluminação foram os meninos substituídos por vasos de flores.
No canto da rua do Sabão se elevou um arco triunfal, e dos ornatos destacava-se, entre outros dísticos contendo versos, o seguinte:
Ardentes votos attendidos forão;
Hes nossa, hes do Brasil, Princesa Augusta;
As pompas de Hytneneu nunca illustrarão
Laços mais bellos, União mais justa!
A arquivolta do arco era abrilhantada pelas 19 estrelas das Armas do Império, e aos lados da mesma pendiam de dois Gênios festões de flores. Coroava a cimalha um friso geral, em que estava gravada a inscrição:
Petro e Ameliae Populus Fluminensis Consecrat.
Fronteiro à praça do Comércio, um lindo peristilo clórico foi erigido, em nome da Imperial Guarda de Honra, e basta dizer-se que a sua concepção foi de Grandjean de Montigny.