de Oliveira e seu filho, o desembargador João Fernandes de Oliveira.
6. Prolongamento do anterior. Quando morre João Fernandes de Oliveira, seu filho passa a ser o único contratador. Durou até 1771.
Durante o período do Contrato, o governo da região pertencia ao Intendente dos diamantes. Tanto ele, como o contratador, habitavam o Tijuco, centro da exploração diamantífera. O Ouvidor da Comarca, entretanto, habitava na Vila do Príncipe.
Real Extração ou Extração
— Estabelecida a partir de 1º de janeiro de 1772. Extração de diamantes feita por conta da Fazenda Real.
— Diretoria de três membros em Lisboa, debaixo da inspeção do diretor-geral do Erário Régio.
— Três caixas-administradores no Tijuco, que juntamente com o Intendente formavam a junta administrativa.
— Regida pelo Regimento Diamantino (chamado pelo povo de Livro da Capa Verde).
— A partir de 1816 vai a Extração entrando em descrédito por razões financeiras. Abandonada pelo governo imperial, vem a se extinguir em 1841.
Anexo nº 2
Sumário da jurisdição eclesiástica da região diamantina no século XVIII
Bispado
De início, toda a região das minas fazia parte do Bispado do Rio de Janeiro.
Posteriormente, passa a fazer parte do Bispado de Mariana, quando da criação deste.
O Bispado de Mariana foi criado pelo motu-proprio de Bento XV "Candor lucis aeterne" de 6 de dezembro de 1745.
Instalado em 27 de fevereiro de 1748, pelo Vigário da Vara.
1º Bispo — D. Frei Manuel da Cruz, 1748-1764.
— Sede vacante pelo falecimento do 1º bispo — 1764-1772. Governo exercido pelos vigários capitulares.
2º Bispo — D. Joaquim Borges de Figueiroa, 1772-1773. Não assumiu a direção do Bispado, regendo-o por seus procuradores.
3º Bispo — D. Bartolomeu Manuel Mendes dos Reis, 1773-1779. Também não assumiu direção do Bispado, regendo-o por procuradores.
4º Bispo — D. Frei Domingos da Encarnação Pontével, 1779-1798.
— Sede vacante por falecimento do 4º bispo. De 1793-1798 (diocese governada pelo Cabido — período geralmente agitado).
5º Bispo — D. Frei Cipriano de S. José — 1798.
Paróquia
A paróquia da região tinha sua sede na Vila do Príncipe, que detinha, portanto, o poder religioso local. Apenas em 1817 foi o Tijuco feito paróquia, mas ainda em 1821 havia questões com as autoridades da Vila do Príncipe.