Em junho - "carrear lenha para a fogueira"; em outubro "que gastei com a festa, música e o padre Abílio que cantou a festa e sermão - 100$000". Nesse ano de 1895 a fábrica passa por uma reforma com os elementos vindos de Jacaracanga: - guardar madeiras vindas de Jacaracanga; cavar o cais para a caldeira entrar, saveiro para trazer a caldeira, assentando a caldeira, fretes de ferros de fundição, conserto da máquina.
Vem a safra de 1896-1897. Os lançamentos(11) Nota do Autor são os da rotina das plantações, colheitas e moagens, a mesmice igual daquelas labutas, mas aqui e ali um se destaca pedindo uma pausa de reparo: caiar e varrer o sobrado, limpar o pátio, tabuado para janelas do sobrado, zelar o mobiliário... patrões ausentes. Cavar todo o rio e encanar as águas para o engenho; puxar a estacada do cais e encher de pedras, pedras para o cais... que o mar batia querendo destruir na sua antiga teimosia de chegar até os alicerces do sobrado. Retelhar o engenho, matar cupim no engenho e no sobrado. E mercúrio para as bicheiras; e fazer pregos para o saveiro que se crenava e cujo pano se aumentava. Por ali andou a varíola: saveiro a levar Saloméia, que estava de bexiga, para a Cidade; tratamento de Inácio, de bexiga. Já então não se fala mais em barricas: tinta para marcar sacos.
Foi a de 1898-1899 a última safra em que o engenho moeu.
Ainda retocado com os elementos de maquinaria trazidos de Jacaracanga o banguê dava menos interesse aos donos em espremer canas e fabricar açúcares e meles do que parado, assistir às canas embarcarem no cais em busca das usinas mais próximas.
Em 1899 aparecem novos lançamentos a substituírem outros habituais.
Não se leem mais referências a mestres de açúcar, maquinistas, balcões, sacos, barricas, purgadeiras, moagem, transportes de açúcar. Agora é ler: viagens da lancha "Vamos Vendo" a conduzir canas para Aratu, viagens de saveiro com canas para Santo Antônio, canas para embarque...
Freguesia passava à classe de fazenda fornecedora de canas.(12) Nota do Autor Agora a palavra engenho era apenas um título e uma recordação...
Como que o banguê não quisera dar o espetáculo alegre e ruidoso das moagens à família do dono que, pela primeira vez, toda reunida, iria, em 1900, passar alguns meses naqueles domínios de beira-mar.
O velho engenho, queixoso e amuado, trancava-se mudo e soturno ante os carros atestados de canas que, como acinte, entravam