Qualidades de açúcar: Em carta régia de 14 de fevereiro de 1689 se lê: "e tendo consideração ao que também me representastes sobre o dano que causavam os açúcares batidos, sou servido que de hoje em diante se não possam lavrar, ou consentir que no seu engenho se lavrem, e somente poderão fazer os vetames ou açúcares de panela que sempre se fizeram e aproveitarem os meles, no que os senhores de engenho ficarão com maior conveniência e cessarão os irreparáveis prejuízos de se lavrarem estes açúcares" (Carta régia de 14 de fevereiro de 1689 in Docs. Hist., vol. 68, pp. 176/177).

Transportes: Há uma passagem na réplica dos jesuítas aos "Capítulos de Gabriel Soares" que recorda os roubos ou descaminhos do açúcar ao ser transportado para o reino nos fins do século XVI (1592). Diziam os jesuítas: "os padres não mandam courama ao reino nem têm engenhos de açúcar, nem canaviais; algumas vezes lhes dão algum açúcar em pagamento, e este porto que raramente pelos muitos ladrões mandam ao reino para alguma peça para sua igreja" (An. Bibl. Nac., vol. 62, p. 364).

Vide Cartas do Senado (Bahia, 1952), II, pp. 17, 18, 70, 71, 85, 99, 101, 114, 118.

Privilégios: Vide Docs. Hist., vol. 90, p. 54; Vide Cartas do Senado (Bahia, 1952), II, p. 105; Vide Docs. Hist., vol. 94, pp. 18/19, 35, 45; Cons. Ultramarino no Inst. Hist. Bras., vol. 31, p. 308r.

Arados: Sua introdução na agricultura - Cons. Ultramarino - Inst. Hist. Bras., vol. 32, pp. 339 e 360.

Cavalaria na Bahia: Vide Docs. Hist., vol. 20, p. 59.

Crises: Sofrimentos da Bahia na época da Guerra Holandesa - Vide Docs. Hist., vol. IV, pp. 407, 463.

Preços: Também fala do preço do açúcar, em 1557, o padre Nóbrega, na carta de 2 de setembro desse ano em que diz: "açúcar que vale a cruzado a arroba" - Pe. Serafim Leite, Novas Cartas Jesuíticas, p. 67; - 1531: 12 tostões o branco e dois cruzados novos o mascavado - Carta do vice-rei conde de Sabugosa ao rei de 15 de novembro de 1731 - Documentos Históricos, vol. 90, p. 260.