aparar os cabelos, achatar o nariz das crianças, as práticas mágico-religiosas, a significação de fenômenos meteorológicos, e a preferência que se devia dar pela carne de animais rápidos sobre a dos pesados e lentos (mesmo porque são por via de regra mais saborosos etc... etc...) Esta semidivindade depois de proporcionar ao índio sementes dos vegetais da sua alimentação, informava-o dos princípios da técnica agrícola para cultivá-los.
Pena fora o mágico não se utilizar nas lições de processos mais aperfeiçoados para alcançar o fim. Estavam os índios na fase primitiva da agricultura quando Pero Vaz, e seu companheiro de viagem o Piloto Anónimo, enumeravam o milho, arroz, algodão e inhame (em realidade cará) vicejando nas suas roças(63). Nota do Autor Na derrubada das matas que encobriam as boas terras da várzea úmida, dispunha o primitivo apenas de machados de pedra, insuficiente para seccionar o férreo tronco de muitas essências brasílicas. Tinham os selvícolas de bater durante horas a fio no mesmo ponto, revezando-se turmas de lenhadores, até conseguir enfraquecer o gigante e derrubá-lo. Nos mais resistentes era preciso