cesta. De repente, sente vontade de comer bananas. Se não tem mais em casa, o homem vae até a roça para buscar nova provisão. Volta cambaleando sob a carga imensa, porque traz tanto quanto pode carregar. E se bem que ele então já de novo esteja fatigado e necessitado de se deitar na rede, pode acontecer que a noite inteira cumpra o seu dever como dançarino e cantador, dever que exige as pernas e os pulmões de cinco homens fortes".
O índio continuava, portanto, no trabalho, o modo de haver-se na vida para o qual fora habituado desde o nascer. Os pais criavam os filhos sem constrangimento, sem cousa alguma que se assemelhasse à contínua e brutal aprendizagem a que os civilizados submetem os filhos da infância à adolescência. Estão concordes os antigos viajantes, em que nunca o selvícola seviciava a prole, nem se interessava especialmente em ensinar-lhe os seus conhecimentos. O etnólogo Baldus tece considerações da mais alta valia sobre o modo como as crianças índias adquirem recursos para continuar a cultura da tribo espontaneamente, seguindo os maiores(66). Nota do Autor Aprendem os pequenos, "brincando aquilo que constitue o trabalho dos adultos. Os meninos imitam os homens, as meninas as mulheres. As crianças maiores auxiliam consideravelmente os adultos. Desta