na sua inteira singeleza, em que se percebe a afetividade reinante nas tribos e o ânimo traiçoeiro para com os adversários, que até hoje perdura nas populações do nordeste mescladas de sangue índio.
Depois da alimentação cuidavam os indígenas das outras plantas úteis para o seu habitual modo de vida, ou cultura, como querem os etnólogos alemães preponderantes no Brasil neste ramo de ciência. A maior parte das notícias dos séculos 16 e 17 aludem aos tupis, habitantes do litoral que estavam mais em contato com os europeus, motivo que nos fez recorrer a Barleus para mostrar um outro setor indígena. Ambos grupos, com maior ou menor intensidade, segundo as tribos, cuidavam da mandioca, milho, geremú, cará, feijões, etc... e desde tempos imemoriais, do algodão para acudir às muitas necessidades que ressentiam nas suas funções sociais. Era com a fibra dos capulhos que teciam panos para redes ou cordas para prender os prisioneiros. Hans Staden tendo perguntado a um cativo da tribo onde morava, se sentia medo porque ia ser devorado na seguinte madrugada, respondeu-lhe rindo o mancebo mostrando o laço que o imobilizava, ser aquela "muçurana" muito inferior as que a sua tribo preparava para o mesmo mister. Desprezando a atadura ele queria significar descaso por tudo que faziam os inimigos, e dava a entender ser proximamente vingado pelos seus, mais fortes e providos