sobretaxas, ou a formação de um capital próprio. Mas, em princípio, dificilmente se poderá formular crítica fundada ao mecanismo ideado.

Confronto. — Propositadamente, confrontamos os dois termos: Convênio de Taubaté e aparelho de defesa permanente. Contrapõem-se como sombra e luz. Mostram, quase permitem tocar materialmente a diferença entre empirismo e espírito de organização. No primeiro, dispersão de forças agindo às cegas, e baseadas em teses socialmente falhas. Conjugação sinérgica, no outro, de economia e finanças sadias, no terreno sólido em que se fundam lavoura cafeeira e esforço que a mantém.

Poderão surgir incidentes, contratempos e dificuldades, criadas por deficiência de agentes. Não serão duradouros tais momentos, entretanto: a lógica que presidiu à fundação transmite ao Instituto força imanente de defesa e de recuperação, tão saudável o ambiente, e intuitiva a convergência dos elementos para melhor servir a riqueza nacional.

Casos análogos. — Coisa análoga, reclamam inúmeras manifestações outras da intervenção oficial. Nem todas poderemos analisar. Seria descer a minúcias demasiadas que este ensaio não comporta. Mas, pelo alcance que têm e a vastidão das questões que envolvem, sempre examinaremos duas: os transportes e a criação de indústrias a golpes de decretos. Claro, excluímos as fabricações militares, pois nestas os fatores dirigentes são outros, e a economia só figura em segunda plana.

A falta de estudo, ou o alheiamento a questões financeiras, permitiu, em interpretações abusivas de concessões portuárias, passasse de seis a dez porcento a taxa