Esse o pensamento diretor das propostas de 1835, para se construir uma estrada ligando a Corte à Bahia e ao Rio Grande.
A Central, com seus ramais para São Paulo e para Minas, representa trechos realizados desse grande problema político. Político, sim, pois a história pátria, desde as capitanias a se entenderem independentes de Leste para Oeste, se funda na disjunção interna do país, para o subordinar, a princípio, diretamente, e depois por intermédio dos vice-reis, à metrópole portuguesa.
O Império, que fez e manteve a unidade nacional, bem compreendeu que um laço tangível, material, precisava simbolizar essa fusão de todas as regiões. Daí os projetos regenciais, e, sob o segundo reinado, a linha bifurcada da antiga Pedro II.
Foi desenvolvendo-se a ideia, lenta mas irresistivelmente.
Hoje, precária e má embora, a ligação existe com o Sul. Para o Norte caminham os trilhos da Central, rumo do Equador.
Não faz muitos anos, um projeto, belo mas prematuro, quis ultimar o plano, partindo de Pirapora, à beira do São Francisco, até Belém, no Pará. Não é para nossos dias o tentâmen. A zona é desabitada, a extensão a construir imensa, e, financeiramente, a obra só interessaria aos empreiteiros. O futuro a levará a cabo, entretanto, e talvez futuro menos remoto do que se julga.
Mais prático, mais inteligente, prestando serviços imediatos, é o anelo de ligar a mesma Central às redes baianas, e, por estas, aos Estados do Nordeste. A zona já está povoada com relativa densidade. Produz, em larga escala, messes que se perdem por impossibilidade de transportes. Realizar esse intuito,