e prosseguir em seu princípio, é dever de previsão política organizadora. Honra ao ministro da Viação, que nela se empenhou, Francisco Sá.
Mas é tempo de voltar a cogitar no Sul.
Fruto dos malsinados processos de alongamento de traçados para se aumentarem proventos de auxílios oficiais, a linha de Itararé a Jaguariaíva é uma afronta ao bom senso e à economia ferroviária. Urge refazer esse trecho, por meio de traçado novo, talvez pelo rio do Peixe. Não basta, entretanto.
Uma das preocupações dominantes de nossa política internacional deve ser unir cada vez mais estreitamente nossas relações e nossos interesses com as repúblicas platinas. Assim aconselham igualmente nossos anhelos econômicos. Um dos meios, quiçá o preponderante, é multiplicar e facilitar as comunicações por trilhos.
Santos, pela Ribeira de Iguape, deve ligar-se ao Assungui, no Paraná e, por aí, se incorporar a estrada à rede que vai para o Sul, sem esquecer uma transversal que se dirija à Sorocabana, por Apiaí e Faxina.
Florianópolis, dotado de bom porto, tem de ser cabeça de linha, que, por Laguna, Tubarão, Araranguá e a zona colonial procure Porto Alegre, e se prenda ao sistema do Rio Grande. Deve ainda da capital de Santa Catarina partir outro traçado que demande Brusque, a estrada de Blumenau e Hansa, e prolongar-se até encontrar a linha principal, que urge construir, de Caxias a Rio Preto, e não ao Rio Negro, como tanto se tem dito.
Com tal conjunto de vias de comunicação e mais alguns melhoramentos nas redes locais, todas ou quase todas em zonas produtoras, estarão garantidas por