que a exportação barata do combustível se possa fazer, e não fique seu consumo limitado ao mercado local.
Por outro lado, de resultados meramente experimentais, como os que decorrem da missão de 1920-1922, na Europa, inteligentemente desempenhada por Domingos Fleury da Rocha, querer fazer base de generalizações, para fundar siderurgia sobre coque de Santa Catarina, é, por enquanto, aventura em que não pode demorar espírito refletido.
Tudo isso, entretanto, tem sido feito, por falta de preparo especial nos incumbidos de solver tais problemas.
O ferro.- É como para o ferro. Não têm conta os erros cometidos.
Partindo da asserção econômica e social verificada de que a superioridade mundial acompanha a grande indústria siderúrgica (Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha), é natural que o Brasil queira tirar as vantagens previsíveis de sua situação privilegiada como possuidor de jazidas ferríferas, possivelmente as maiores do mundo, seguramente ocupando um dos dois primeiros lugares.
Mas tal preponderância é imanente em sua constituição geológica, e, portanto, havendo acerto e previsão, cedo ou tarde produzirá suas consequências. Não é, para um Estado, a bitola do tempo a mesma que a da vida humana. Pode esperar, que o seu às suas mãos há de vir. Antecipar realização, muitas vezes serve apenas para arruinar soluções definitivas.
Essa tem sido a meta de esforços inúmeros, sucessivos, persistentes e insaciáveis dos representantes da grande metalurgia estrangeira: manter-se à custa dos minérios brasileiros, e impedir assim a formação