no Brasil de um dos grandes centros mundiais de abastecimento de ferro e aço, com todos os seus corolários industriais. Pensamento político, tanto quanto econômico.
Daí, o buscarem, través propostas falazes, provocar a exportação, quase pura e simples, dos recursos ferríferos de nosso país.
Sabemos todos que tais exportações quase nada valeram para a Argélia, para Bilbau, na Espanha, do ponto de vista da siderurgia local.
Em vez da autonomia dessas regiões quanto produção metálica, continuaram simples abastecedoras, avassaladas pelos fornos altos da Inglaterra e de outros países. A mesma experiência dolorosa temos nós também, com a exploração das jazidas de manganês. Destas, que ficou para criarmos a metalurgia nossa?
Precisamos e queremos produzir metal para o mundo inteiro, e não sermos meros fornecedores de matéria prima, e recompradores de produtos elaborados com os minérios nossos.
Precisamos e queremos realizar tal programa, não "contra" os consumidores ou os fabricantes estrangeiros, mas de harmonia e colaboração com eles. Pensamento altamente político, de independência e de grandeza nacional.
Nessa base, e assim pensando, sempre opôs o governo de Minas restrições e embaraços à exportação de minérios de ferro. Por isso discordou, com inequívoco aplauso nosso, das propostas Farquhar e ltabira Iron. Adia-se a solução da siderurgia? Que importa? O Estado, instituição permanente, pode esperar. O tempo, nesse ponto, trabalha pelo Brasil. Não tenhamos impaciências, compreensíveis no homem, que planeja