Segunda viagem ao interior do Brasil: Espírito Santo

A tudo punha embaraços, achava-se em toda parte e suas medidas, indicando a espantosa extensão de seu poder, evidenciavam ainda sua ignorância em administração. Como os seus predecessores, Rubim, para exercitar os colonos no serviço militar, fazia-os, continuamente, vir de várias léguas à cidade, e obrigava-os a deixar sem vigilância suas casas e seus escravos. No seu governo proibiu vender algodão com semente e arroz com casca.

Finalmente, o que parece quase inacreditável, a farinha de mandioca, recolhida no arrabalde da Vila da Vitória, foi taxada em 2 cruzados o alqueire, enquanto que a de outros distritos da capitania ou de províncias vizinhas podia-se vender a preço de especulação.

Resultava desse Regulamento que os agricultores dos lugares circunvizinhos da capital da província não plantavam mandioca, senão a necessária ao próprio sustento; quase toda a farinha consumida pelos empregados e trabalhadores, vinha de fora e vendia-se a 4 ou 5 patacas o alqueire e o dinheiro dos moradores da Vila da Vitória ia enriquecer os de São Matheus (10) Nota do Autor, cidade que

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