Segunda viagem ao interior do Brasil: Espírito Santo

mais depressa, pronunciavam menos claramente que os homens do povo, em particular se serviam de expressões menos corretas; feria-me o ouvido, sobretudo essa supressão, quase inteira, do R final, talvez adquirida dos negros e que deixa a pronúncia destes últimos tão infantil e estúpida.

Pelo que disse da pobreza dos habitantes da província do Espírito Santo, não se estranhará, sem dúvida, o desleixo que os indivíduos de uma classe inferior revelam no trajar, qualquer que seja, aliás, a raça a que pertençam. Os homens têm, por traje, uma calça de algodão e uma camisa do mesmo tecido, cujas fraldas deixam flutuar por cima da calça; as mulheres, como em Minas, vestem, com a camisa de algodão, uma simples saia indígena.

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