No Ministério da Agricultura, não figuram as despesas com a Delegacia da Produção e com o Comissariado de Alimentação.

Na Fazenda, um passe de finanças pitorescas suprimiu os créditos suplementares, de cuja existência ninguém duvida, entretanto, como consequência da própria lei.

Aí estão, nessas duas pastas, mais de 10.000 contos seguros.

Se somarmos a estes totais as quantias que o desenvolvimento e a defesa sanitária e econômica do país exigem, teremos mais:

Interior (saneamento do país) - 10.000 contos
Agricultura (vacinas etc., reprodutores, e recenseamento) - 1.700 contos
Viação (abastecimento d\'agua ao Rio, combustível para a Central) - 18.000 contos
Marinha e Guerra (aparelhamento militar) - £ 30 milhões
29.700 £ 30 milhões

Deixando de lado o preparo militar, que, no meu entender, se deve fazer pela forma descrita no estudo anterior, isto é, por um empréstimo que seria pago pelas indenizações impostas às Potências Centrais; aplicando o mesmo método para a manutenção das forças, de mar e de terra, que porventura mandarmos à Europa, que, por outro lado, permite atribuir parte das despesas com as pastas militares, no Brasil, à mesma operação de crédito; ainda assim são mais 30.000 contos a adicionar aos 35 ou 40.000 contos esquecidos pela Proposta do Governo e pelos projetos da Comissão de Finanças. Ao