O Rio Grande do Sul é tipo desta região. "Do Rio Grande do Sul, escreveu o Dr. Sylvio Romero (Estudos de literatura contemporânea, Rio de Janeiro, 1885), o índio quase tem desaparecido mas ali o branco predomina. A mestiçagem com o negro é escassa e com o índio ainda mais. Esta província será sempre uma exceção etnológica em nosso país".
No extremo norte — na Amazônia e nos estados do oeste , o sangue africano, recebido já em diluição mestiça, vai diminuir em face do cruzamento do branco, ou dos mestiços com o índio, que predomina nesta região.
"Pondo em balanço, a influência do negro e do índio, escreve ainda o mesmo autor, sou levado pelos fatos a dar a predominância àquele contra este. No Brasil, só as extremas terras das fronteiras é que abrem uma exceção. São as províncias pouco povoadas do alto do norte, onde o índio campeia ainda inútil e donde será expelido logo que o branco e o negro ali penetrem amplamente. É' o caso do Amazonas, Mato Grosso, Paraná, e até certo ponto Goiás e Pará".