parte da população é de mestiços; entre estes, no corpo colonizado de nosso solo, predomina a mestiçagem africo-lusitana, e é uma exceção apenas a região das fronteiras do alto norte e do extremo ocidente".
Atendendo ao incremento da imigração ítalo-germânica, escreveu mais recentemente (História da literatura brasileira, Rio de Janeiro, 1890):
"Sabe-se que, na mestiçagem, a seleção natural ao cabo de algumas gerações, faz prevalecer o tipo de raça mais numerosa, e entre nós, das raças puras a mais numerosa, pela imigração europeia, tem sido, e tende ainda mais a sê-lo, a branca. Os mananciais negro e caboclo estão estancados, ao passo que a imigração portuguesa perdura e a ela vieram juntar-se a italiana e a alemã. O futuro povo brasileiro será uma mescla africo-indiana e latino-germânica, provavelmente, se perdurar, como é provável, a imigração alemã."