duas novas regiões: Mediterrânica e Sonorana. Pouco mais tarde Blanford propõe o nome de Aquiloniana para uma grande região, compreendendo a Paleártica de Wallace e mais o Canadá e o Alasca, formando os Estados Unidos e norte do México a região Medi-columbiana (termo que de tirara de Cope).
Estabelece-se a confusão na terminologia dos zoogeógrafos: alguns estudam como regiões principais o que outros consideram sub-regiões; estes falam de oito reinos e aqueles de três regiões; aqui vemos referências a nove géans como unidades principais, e adiante lemos a indicação de seis zonas.
Junta-se ao estudo da limitação real das regiões o valor dos animais fósseis como única evidência absoluta de distribuição no passado, esquecendo-se muitos de que os vários grupos animais apareceram em épocas geológicas sucessivas e em vários lugares, muito afastados uns dos outros. E "a chave para a distribuição de qualquer grupo," diz Gadow, "está na configuração geográfica da época em que tal grupo apareceu".
Ao lado dos trabalhos especiais, referentes a classes ou grupos, entre os quais merecem ser citados os de Reichnow (1887) para as aves, de Boulenger (1885) para os répteis e anfíbios, de Gunther (1880) para os peixes, Wooddwrd e Fischer (1885) para os moluscos, aparecem os Atlas, naturalmente muito menos numerosos, graças a seu alto custo material, sendo ainda o mais recente o de Eagle Clarck e Percy Grimshaw, publicado em 1911.
O estudo da distribuição geográfica segue atualmente duas direções principais: corológica e ecológica.
Segundo o método empregado, a primeira ou é geografia zoológica, procedendo por ensaios sobre faunas