"de lhe fornecer o material necessário à sua vida militar e de entretê-la disciplinarmente, ao passo que ao Ministério da Agricultura caberia dotá-la dos técnicos agrônomos e botânicos, do material agrário e das necessidades da sua administração corrente.
A economia com a organização dessa força florestal poderá ainda ser acrescida se ela for repartida no território dos parques nacionais, à guisa de colônias militares, o que aumentará a produtividade e concorrerá à solução do problema de povoamento do nosso interior.
Assim, além de se obter uma organização prática e econômica, ter-se-á também a vantagem de em caso de mobilização, encontrar nela um núcleo excelente para a organização do serviço florestal dos exércitos em campanha, constituído de elementos conhecedores da floresta e habituados a lidar com ela.
Tem aí o ilustre amigo, o reflexo das ideias que me sugeriu o seu excelente trabalho. Oxalá, o ardor patriótico que não falta à nossa gente, saiba compensar a sua despersividade costumeira, o seu desamor à continuidade, a sua abusiva e perigosa confiança no poder da improvisação, o seu imenso espírito infantil...Oxalã, a prática da árvore saiba despertar nela o sentimento da natureza e do poder inexorável de suas leis, e daí a leve querer a conhecê-las e a traçar por elas a sua conduta, numa subordinação espontânea, produtiva, inteligente e digna...
É claro, meu ilustre amigo, que pode fazer desta o uso que lhe agradar". (ass.) J. B. Magalhães.
Ao publicar este importante parecer com que seu ilustre autor inscreve-se de modo brilhante entre os mais eficientes defensores da árvore e de nosso patrimônio florestal, tenho de felicitar-me por ter querido ouvir um técnico em assuntos militares, antes de dizer sobre a importância dos bosques, das florestas e da arborização das estradas para a defesa nacional.
É já agora, diante do parecer do Major João Baptista Magalhães, o problema florestal e da arborização