Vocabulário Nheengatu

e reminiscencias paulistanas, A imprensa periodica de São Paulo, conterão, cada uma, além de matéria inédita, a reedição de trabalhos já esgotados.

Para a confecção dessas obras, muito contribuíram o imenso acervo inédito de estudos do saudoso historiador, seus comentários, críticas e anotações a obras e autores, versando história, geografia, ciências naturais, indigenismo e linguística tupi-guarani; as inúmeras comunicações, elucidativas de problemas e pesquisas históricas, por ele feitas nas sessões do Instituto Histórico de São Paulo, esparsas pelos jornais e revistas; e a sua especializada Biblioteca Paulistense, com tanto carinho, esforço e paciência organizada, composta de interessantes e preciosas coleções de documentos, mapas, jornais, fotografias e desenhos de casas e ruas da velha Pauliceia, e estudos de modas e costumes antigos.

Finalizando a matéria tratada no presente Vocabulario nheengatú, o último capítulo é um "Appendice", composto de étimos esparsos, vocábulos que, por não constarem as raízes de sua composição nheengatú nos originais do autor, que não teve tempo de indicá-las, devido ao seu prematuro e inesperado falecimento, ou por serem alguns dos termos estranhos a esse idioma e não podendo, por isso, figurar no capítulo antecedente, foram naquela adenda mencionados, por ser matéria referente ao indigenismo tupi-guarani.

Foi sempre, meu Pai, um devotado cultor dos estudos aborígenes e da linguística nheengatú, tanto que, em julho de 1925, criava ele, no Instituto Histórico de São Paulo, do qual era então presidente, o curso de idioma guarani, professado pelo sr. dr. Juan Francisco Recalde, cujas aulas, francas a todos os societários, se realizavam às quartas-feiras, às 20 horas, na sede social do Instituto.

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