império jesuítico do Guayrá até a margem esquerda do Paranapanema, iniciaram a série de ataques que devia prolongar-se, com intermitências, até 1629, mas, tiveram de retroceder, em sua primeira tentativa, ante as forças muito mais numerosas do governador D. Antonio Anasco que as atacou de surpresa. Não desanimaram, entretanto, os paulistas, com esse primeiro revés e nos anos seguintes renovaram o ataque às reduções, sempre com êxito vário, até que, em 1629, comandados por Antonio Raposo e Manoel Preto, conseguiram a dispersão dos cem mil indígenas, que constituíam a população do império e, com ela, o afastamento dos limites da capitania para as barrancas do Paraná.
Entre os anos de 1618 a 1626 Antonio Castanho atinge, com sua bandeira, o rio Cuiabá e o famoso sertanista Antonio Raposo sobe o rio Paraguai, até suas cabeceiras, navega o Guaporé e o Madeira e desce pelo Amazonas, até o Pará, onde funda o povoado de Gurupá.
Outras bandeiras, arvoradas em São Paulo, visitam os sertões dos rios Ivinheima, Amambuhy, Iguatemi, Jaguary e Jujuhy, posseam-se dos campos da Vaccaria, tão disputados pelos espanhóis, exploram o Samambaia, o Araguaia, o Arinos e o Sararé, onde descobrem ouro, mantêm a fundação da Colônia do Sacramento, no estuário do Prata, lançam os alicerces da sede da futura capitania de