A vinha, o trigo e mais tarde o chá, foram plantados com êxito no vale do Tietê e a criação do gado vaccum veio a ser nos Campos de Piratininga, como em quase todo o território brasileiro, uma das maiores riquezas nacionais, perdendo sua importância em São Paulo somente com a intensificação do plantio do café.
Agricultando o solo, não descuravam, entretanto, os paulistas, de organizarem entradas nos sertões ínvios, palmilhando o continente por todos os pontos do horizonte, a princípio com o fito de escravizar indígenas para suas lavouras e, em seguida, pela ansiedade do descobrimento de ouro, ideia que jamais abandonou o colono ambicioso.
A esse movimento deve-se a epopeia do bandeirismo que, se exauriu os riquíssimos depósitos auríferos do nosso solo e garimpou os nossos mais preciosos diamantes, consignou em brilhantíssimos traços, nos fastos da história, a vitalidade, o elevado grau de energia, o extraordinário poder de resistência do nascente povo paulista, e conquistou para a pátria em formação a sua atual grandeza territorial, destinada pelo tratado de Tordesilhas a ficar reduzida a uma nesga de território ao longo do Atlântico.
Em 1611, os paulistas, com o intuito visível de conquistar braços para a lavra das minas de Araçoiaba, mas, indiscutivelmente, no esforço de afastar o domínio espanhol, que se estendia através do