foi a do italiano, o qual, em quatro decênios, conseguiu fixar-se no território paulista, em cerca de novecentos mil indivíduos.

Um milhão e oitocentos mil, aproximadamente, é o número de estrangeiros localizados em São Paulo durante os últimos quarenta anos.

Essa grande massa de elementos estranhos poderá desnacionalizar o paulista, modificando-lhe a peculiar maneira de ser, norteando-lhe suas energias ou transformando-lhe o caráter?

Não, absolutamente não!

Quando verdadeiramente a grande imigração para São Paulo teve começo, isto no ano de 1882, já o paulista havia dado definitiva e imutável orientação à sua atividade e iniciado a vida de progresso que o conduziria triunfalmente à prosperidade atual, garantia segura de uma sólida e brilhante grandeza futura.

Inúmeros latifúndios já se haviam transformado em grandes estabelecimentos agrícolas e a capital paulista, através das Companhias Paulista, Mogiana, Sorocabana e São Paulo e Rio, cortava o interior da Província, em muitas direções, com as linhas férreas que a ligam ao litoral e à capital do país.

Foi nesse terreno, assim preparado, que o imigrante veio localizar-se, nada mais lhe restando senão adaptar-se ao novo meio e contribuir, como