Amazônia - a terra e o homem

da má sorte, aliás, — através de regiões enigmáticas, inexploradas, trancadas ao homem, quanto mais à mulher!

De Honoré de Balzac a Paul Bourget, o realismo na literatura francesa vem demonstrando que a família é a verdadeira célula social. E Henri Bordeaux, num livro que é um excelso ensinamento evangélico da mais santa das indulgências — a de perdoar e de esquecer; Bordeaux, que é um dos grandes, profundos investigadores da psicologia social contemporânea, transmite-nos esta lição magistral, por ele aprendida de um mísero sofredor, lá pelas ondulações escarpadas das montanhas da Savoia: Não há uma "casa", não há um "lar" verdadeiro, onde não arde uma chama, onde não se acende um fogão, onde não assiste o gênio tutelar da mulher.

Só lentamente passou ela a influir naquele mundo novo, aberto penosamente a uma colonização tumultuária e anárquica, angariada à custa de meios-valores econômicos — homens sem saúde, sem cultura, sem recursos.

Por muito tempo o homem lutou quase só nos altos sertões amazônicos.

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