Oswald Spengler, sustentando que "os caracteres grosseiros do esqueleto já não têm significação própria independente", inspira-se na noção de que o conceito racial introduz, no tipo humano, diferenças que "transcendem dos elementos vegetativos e animais, diferenças que por serem espirituais iludem ainda mais facilmente os métodos científicos".
Abre-se assim uma via mais iluminada no terreno de indagação do fator máximo da evolução das sociedades humanas: a ideia, o elemento psíquico, o fator espiritual, como determinante, como agente causal, por excelência, da evolução histórica.
MORFOLOGIA PURA; DOMÍNIO DA ANATOMIA
Com orientação nitidamente materialista - distanciadas as noções de forma e de função - a ciência das formas humanas ficou por muito tempo adstrita à morfologia pura. Assentava em crua e rígida anatomia.
A anatomia, com os seus progressos, criara imenso prestígio e dera maior relevância às "partes sólidas e figuradas" do organismo. O arcabouço