O índice cefálico, reconhecido como o mais característico traço racial, não tem significação senão como relação de dados antropométricos, valiosa apenas para a classificação puramente antropológica das raças.
CRÂNIO E CÉREBRO
Em antropogeografia, em antropossociologia, em história, em sociologia, porém, escasseia a importância de tal índice, porque, no estudo da capacidade das raças, o que importa é o cérebro, isto é, a capacidade cerebral, e não o crânio.
Henri Berr reconhece que "a forma da cabeça, no curso da evolução, perde toda relação com o seu conteúdo"; "no crânio que não muda, o cérebro modifica-se".
Se, no domínio da história e da sociologia, fosse o índice cefálico o mais expressivo característico racial, teríamos de reconhecer que esse critério duramente anatômico relegaria para plano inferior os caracteres fisiopsicológicos que, com os morfológicos, constituem os elementos representativos das raças.