de percepções errôneas e deformadas, que a ignorância e o pavor inspirado por tais paragens fantásticas entretecem no cérebro dos observadores longínquos e desavisados.
Para quantos ousam palmilhar a região, se não um erro de visão, certamente um distúrbio perceptivo se processa, à excitação do tônus da vida hiperativa, exagerada, intensa, com que toda natureza ambiente envolve os sentidos e os domina.
Por isso ficam os forasteiros perplexos ante o esplendor da natureza opulenta e grandiosa, que se esboça nas linhas imprecisas, mal definidas, fugidias, da paisagem em seu conjunto panorâmico. E, ao assalto dessas sensações irrompe a explosão lírica, inspirada pela fascinação do colorido, gerando um superlativismo contagioso, enfático, retórico, que contamina quase todos os descritores desses cenários.
Em sã verdade, a região é mal vista, pouco conhecida, erroneamente interpretada. Persiste indecifrável, mas desastrosamente deturpada na significação de sua essência, de seus atributos, de seus recursos. Evidencia-se, porém, à claridade meridiana, que é lidimamente compatível com a