da destruição que se opera no patrimônio natural do Brasil.

O Prof. Derscheid, de Bruxelas, Secretário Geral do Ofício Internacional de Proteção à Natureza, declara mesmo que essa proteção não se realiza, senão sob a pressão forte da opinião pública, isto é, quando todo mundo reconhece a necessidade, clama e exige essa proteção, agindo além disso cada cidadão em favor da natureza, por palavras e atos concretos, em cada oportunidade.

O Sr. Mussolini, tendo em conta essa pressão forte da opinião pública na Itália, salientou Piccioli, em seu livro Selvicultura, tomou a si impulsionar a proteção à natureza em seu país; e reconhecendo a necessidade de rígida disciplina e continuidade, militarizou o serviço italiano e deu-lhe como chefe um General.

Plantar uma árvore, ensina a Rádio Sociedade diariamente, é enriquecer o país!

Do reino vegetal dependem o reino animal e o homem; mas este não se limita hoje à colheita, a que só se limitava ne época da pedra lascada ou paleolítica; não se limita a aproveitar da vegetação espontânea quanto lhe convenha, sem replantar as plantas nativas, por ter verificado que a exaustão destas deixa-o por fim à míngua dos produtos e dos demais benefícios da flora espontânea.

Os benefícios da flora são numerosos, uns conhecidos de toda a gente, outros reconhecidos pela ciência, nas suas pesquisas sobre as relações entre os seres vivos, a atmosfera e o solo.

Todo mundo conhece numerosas plantas úteis, campestres e florestais; geralmente se compreende o papel protetor das florestas para os mananciais; não há quem desconheça a utilidade de uma árvore frutífera, ornamental