recentemente pelo Sr. Carvalho Barbosa, Inspetor Agrícola no Estado de São Paulo.
O autor, em seu trabalho Revestimentos Florísticos do Brasil, no Boletim de Agricultura, de São Paulo, n. 11 e 12. Nov./Dez. 1930 (p. 1265 a 1312 com estampas), reparte a flora brasileira em quatro províncias naturais, baseadas em diferenças altmétricas (andares, da flora, em linguagem ecológico-topográfica).
1) Província Equatorial — a Hylaea.
2) Província Litoral ou região das Baixadas e das Encostas litorâneas, do Cabo Orange ao Arroio Chuí.
3) Província Central ou região dos Planaltos e dos Campos: Minas, Goiás, partes centro e sul de Mato Grosso e centros dos demais Estados, desde o Maranhão até o Rio Grande do Sul.
4) Província das Alturas ou região das Altitudes: pontos acima de 1.000 metros de altitude.
O autor reconhece em cada província uma flora principal ou associação florística dominante, descontínua, entremeada de associações secundárias, o que implica, para cada província, diversos facies vegetais e diversos revestimentos florístiros, caracterizados por uma grande variedade de tipos vegetativos.
E justamente porque são numerosos esses tipos, passa o autor ao estudo explicativo ou onomástico da longa terminologia vulgar, relativa aos nossos múltiplos tipos de vegetação, de que os extremos, como faz ver o autor, são a floresta e o campo; dá a respeito um gráfico muito interessante e instrutivo, separando Terras Cultivadas e Sertões: mostra as relações entre os diversos tipos, conforme a umidade relativa, as sucessões prováveis, desde os desertos até florestas.