Com essas noções, fundamentais, muito largas, mas já muito úteis, o jovem naturalista deve começar por ir a um instituto botânico, ver e aprender a manusear esses livros clássicos e por igual a "Flora Fluminensis" de Conceição Vellozo, o "Sertum Palmarum" de Barbosa Rodrigues, a "Flora Brasiliae Meridionalis" de Auguste Saint-Hilaire, o "Index Kewensis" (para a sinonimia e novas espécies). etc.
Se for milionário poderá formar sua grande biblioteca; o mais comum é não poder adquirir nenhum desses livros e então tem de tomar o seu rumo, verificando que a consulta desses livros só lhe será possível em uma grande biblioteca e que para formar sua pequena biblioteca pessoal, terá de escolher, para toda sua vida de cientista, uma pequena especialidade.
Em geral influi o gosto pessoal por este ou aquele assunto.
Vou indicar um bom número deles, deixando a cada iniciando a escolha; o natural é que enverede por um deles, levado pela propensão inata.
E depois, o sucesso dependerá de grande ânsia de saber e não menor receio de errar.
Nota 1 — Depois de longos estudos e demoradas observações, o iniciando passa a profissional, tanto mais competente e acatado, quanto maiores sua experiência e sua ponderação, sendo então aconselhável que se entregue a trabalhos originais de aperfeiçoamento das atuais sínteses ou sistemas ou setor botânico em que se tenha especializado.
Como exemplo, passo a ocupar-me de um interessante sistema Topográfico, da Flora Brasileira, formulado recentemente pelo