Fitogeografia do Brasil

Cumpre discernir, por exemplo, entre mesófila (do gr. meso: meio termo (quanto a clima, clima temperado ou nem seco, nem úmido) e philos = amiga: planta amiga do clima temperado, das regiões nem secas, nem úmidas, meio termo) e mesófita (do gr. phyton; planta): planta dos climas temperados; e assim xerófila e xerófita, hidrófila e hidrófita, etc.; não se diz planta xerófita, mas sim planta xerófila (amiga do seco), porque xerófita já significa planta (phyton) do seco.

Por outro lado, desle se primeiras leituras dos compêndios de Geografia Botânica logo se verifica a necessidade de conhecer previamente a marfologia das plantas mais importantes de cada região estudada, isto e a florística regional, conhecimentos que emanam da Fitografia e da sistemática, uma, vez que a propósito de cada planta tem-se nos compêndios taxinômicos a descrição de cada espécie e sua distribuição geográfica; e a propósito de espécie principal convém arquivar uma estampa, em original ou em cópia.

A presente \"Fitogeografia do Brasil\", é essencialmente florística, ao mesmo tempo que tem simples livro de vulgarização, um compêndio para Curso Secundário, em que no entanto ja se esboça a Sociologia Vegetal, com as delimitações de zonas botânicas e a indicação das plantas; mais importantes de cada região estudada.

A Fitosociologia brasileira esta bastante desenvolvida em muitas obras especiais, assim nas de Warming sobre a Lagoa Santa: de Lindman sobre a Vegetação do Rio Grande do Sul; de Ule sobre a flora halófila do litoral de Cabo Frio; de Löfgren e de Luetzelburg sobre associações florísticas no Nordeste (Publ. da Inspetoria de Obras contra as Secas); de Hoehne sobre a Flora de Mato Grosso; de Alvaro da Silveira sobre as Serras Mineiras, etc., citadas por vezes nas páginas anteriores.

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