Fitogeografia do Brasil

do esmero com que sejam explicadas as iconografias em seus detalhes.

Para a flora universal o mapa fitogeográfico mais moderno é o de Brockmnann Jerosch.

2 — Estudos Práticos, a saber:

a) Leitura minuciosa, isto é, interpretação ou descrição de mapas fitogeográficos, a partir do Atlas de Berghaus, memorizando-se ao mesmo tempo as plantas e associações mais características de cada região florística.

b) Idem, a propósito de iconografias em geral, inclusive de diapositivos e filmes.

c) Confecção de diapositivos clássicos (fototográficos) e de diapositivos de emergência para o ensino, (substituindo com vantagem os toscos desenhos a giz no quadro negro), diapositivos esse a bico de pena, a nanquim e a cores, facílimos, de papel em celofane semirrígido.

Nota: Uma folha de papel semirrígido de celofane (v. gr. o de nº 1800, de fabricação francesa, cortada em 100 pedaços de 90 x 82 m.) dá 100 diapositivos, de que o campo útil para o desenho (original ou decalque) é de 80 mm., na largura e 72 mm. na altura. Vide a respeito minha \"Ligeira Nota sobre Diapositivos de Emergência\", nos Anais da Academia Brasileira de Ciências, 1936.

d) Estudos práticos de florística regional, implicando prévia classificação das plantas de cada local ou componentes de cada associação, mediante frequentes excursões botânicas e exercícios de prospecção.

e) Especialização fitogeográfica, segundo a inclinação de cada um, seja o estudo especial de plâncton ou o de algas com seu habitat, o de fungos e sua biologia, lichenes, musgos, pteridófitas ou de Sifonogamas.

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