E fazer coleções separadas, de plâncton, algas, fungos, lichenes, musgos e hepáticas, pteridófitas e sifontigamas, isto é, os respectivos herbários, sempre com duplicatas de cada planta, para remessa a especialistas, tendo em vista as classificações de gênero e espécie, como disse acima.
Um fitogeógrafo precisa ter sólidos conhecimentos de sistemática ou classificação de plantas, mas seus principais conhecimentos devem ser fitogeográficos, é claro.
* * *
Estou dando aqui apenas o fio da meada a ser desfiada pelos que desejam estudar ou ensinar fitogeografia no Brasil; o presente guisado basta para guiar os iniciandos, na matéria, tendo em conta duas ordens de estudos ou de ensinamentos, a saber:
1 — Estudos teóricos, através dos mais modernos compêndios fitogeográficos e dos Tratados de Botânica, de que o mais recente é o de Gola, Negri e Cappelletti (1937); consulta e leitura ou interpretação de mapas fitogeográficos, v. gr. os que se encontram no conhecido Atlas de Berghaus, para a Flora Universal e, quanto à Flora do Brasil, o Mapa Florestal de Gonzaga de Campos, o Mapa Fitogeográfico de Cesar Diogo, os editados pela Inspetoria de Obras contra as Secas, os publicados pela Comissão Rondon, etc., a serem estudados com aplicação de classificações ecológicas de Warming, Engler, Raunkiaer, etc.
Quanto maior o número de estampas de que se dispuser, tanto mais perfeitas as noções objetivas; para o ensino, quanto maior o número de mapas, estampas para episcópia, diapositivos com séries e filetes naturais, tanto mais claro e eficiente o ensino, na dependência, é claro,