Dentre 218 congressistas presentes apenas 4 opuseram-se a esta moção: nós, e os Drs. Anfilófio Botelho Freire de Carvalho, Santos Pereira e Almino Affonso, tendo sido o primeiro destes doutores quem iniciou a oposição.
No dia 20, isto é, dois dias depois de ter sido votada a moção Ubaldino, o congressista Ramiro Barcellos dirigiu à Mesa do Congresso o seguinte requerimento:
"Requeiro à Mesa que se nomeie uma comissão de três membros para redigir a mensagem que tem de acompanhar a moção votada anteontem.
Igualmente proponho que se torne explicado na mensagem, o seguinte:
Que o Congresso, senhor dos destinos da nação e de posse de todos os poderes nacionais e reservando-se o pleno exercício dos poderes constituintes, espera do patriotismo do Governo Provisório que continue na gestão dos negócios públicos revestido de todos os poderes necessários para o desempenho da sua alta missão".
Como se vê, a diferença única entre o objeto deste requerimento e a moção — Ubaldino — era de que a moção não ressalvava claramente nenhum poder quando devolveu os destinos do país ao Governo Provisório, e a explicação do requerimento excetuava os poderes privativos do Congresso Constituinte, o que era totalmente desnecessário, porquanto, só dissolvido o Congresso, poderiam estar contidos na moção estes poderes.
Entretanto, quarenta e um congressistas que haviam votado a favor da moção, votaram contra o requerimento; tal só se pode explicar pela irreflexão quando votaram a primeira vez, e bem pode ser também que, por irreflexão, consentisse a maioria do Congresso continuasse no governo um ditador, que, embora inconscientemente, muitas desgraças e vergonhas já havia causado ao país.