encontram mais do que 0,2 m a 0,4 m (1 a 2 palmos) de profundidade. Ocorre que este estado do rio tende a piorar de ano para ano pelo motivo de que os habitantes das margens do rio costumam cortar o mato, que cobre as ribanceiras para plantarem, nestas, fumo. As enchentes encontram desta forma as ribanceiras despidas de qualquer vegetação e sendo elas formadas de uma areia mui fina e pouco barrenta não podem resistir ao ataque das águas e partes consideráveis delas são arrojadas todos os anos ao meio do rio, aumentando ali a quantidade de areia movediça que já existe. Na mesma proporção, em que as enchentes atacam as ribanceiras e as destroem, alarga-se naturalmente o leito do rio e espraia-se a água, que desta forma se torna sempre mais rasa e perde a força necessária para poder levar as areias para baixo e conservar o canal aberto.
Ao mesmo tempo que as águas atacam as ribanceiras, descobrem as raízes das árvores grandes da mata alta, que cobre as margens do rio, até que estas caem, e arrojadas pela correnteza até o meio do rio, ali ficam com aquelas que se cortaram, a fim de se descobrirem as ribanceiras para a cultura do fumo. Ficando