O rio Parnaíba

Pelo ofício datado de 11 de dezembro de 1868, do Exmo. Sr. Dr. Augusto Olympio Gomes de Castro, presidente da província do Piauí, recebi ordem de apresentar uma planta do rio Parnaíba, desde suas cabeceiras até sua foz, que devia representar com exatidão, não só o curso do rio, com suas ilhas, coroas, cachoeiras, recifes e outros obstáculos à livre navegação, mas também as embocaduras dos seus confluentes de ambos os lados, e que devia tratar especificadamente dos diferentes rios e riachos, que formam as cabeceiras do rio, de modo a conhecer-se qual deles devia ser considerado como sua verdadeira nascença. Em todo o curso do rio deviam-se determinar as posições geográficas dos pontos principais e de outros, que fossem precisos para dar a todo o trabalho o cunho da exatidão. Além disso, devia-se proceder a sondagens e medições da velocidade da correnteza para poder-se avaliar até aonde poderia ser estendida a navegação no inverno e no verão. A respeito dos obstáculos à livre