Descrição dos rios Parnaíba e Gurupi

Vencidas todas estas dificuldades, e de volta à capital, tornei a embarcar no dia 2 de dezembro próximo passado a fim de descer até as embocaduras do Parnaíba no Oceano Atlântico e completar o trabalho começado nos primeiros meses de 1869. Todavia devia limitar-me a coligir os dados, que ainda faltavam entre a capital e a cidade da Parnaíba, pois neste último lugar não havia embarcação nenhuma, em que se pudesse afrontar os perigos do mar nas barras mesmo, onde a ressaca é muito forte. A capitania do porto, mesmo, que tinha ordem da presidência da província de fornecer-me uma embarcação própria para o serviço, não dispunha naquela ocasião senão de um escaler pequeno, em que não era possível sair das águas do rio. Por isso voltei para a capital, e tendo, entretanto, resolvido o Exm. Sr. ministro dos Negócios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas remover-me da província do Piauí para a do Maranhão, recebi ordem da presidência da província de seguir para o lugar do meu novo destino, onde devia acabar o trabalho. Achando-se este presentemente acabado, venho apresentar os resultados dos meus exames, e para poder tratar melhor e com mais clareza

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