Muitos outros males existem pela Amazônia que, por serem comuns a outras zonas do país, não dão por isso feição especial à região. Tais a ancilostomose, muito divulgada, chegando no Madeira o índice endêmico a 75% nos trabalhadores estrangeiros e a 90% nos nacionais (Oswaldo Cruz), primando o Necator sobre o Ancilóstoma, na proporção de 10:1; as disenterias, predominando a bacilar sobre a amebiana, ambas de manifesto contágio hídrico; a varíola, o sarampo, a lepra, a sífilis, a bouba... O alcoolismo reclama atenção. Mas, é a malária...
O maior mal. Só ela vale de muito tudo o mais, a malária. As crônicas coloniais não falam dela e os viajantes, até o meado do século XIX, dela não se ocupam. Mas havia infinitos mosquitos, nas águas infinitas, e a semente levada, de tal forma se propagou que, na Amazônia, medicamente, tudo é malária, até que prove não o ser, efetivamente...
Levas e levas de imigrantes, que a cobiça conduz pelos rios, ao recesso da floresta, nenhum escapa ao ataque; o maior número, senão todas às vezes, não escapam à morte... Salvam-se, acaso, os que fogem, se não vêm morrer pelo caminho.